Audiovisual no Sesc

O Sesc promove mostras, festivas e exibições de filmes com objetivo de multiplicar a cultura audiovisual dos brasileiros. Em alguns estados, o Sesc possui salas exclusivas e promove exibições de obras que não estão no circuito comercial. Mas em todo país, comerciários, seus dependentes, bem como o público em geral, podem ter acesso à sétima arte por intermédio do projeto CineSesc.

Desde a década de 1970 o cinema está presente nas atividades de cultura do Sesc. Como todas as iniciativas do Sesc, os projetos da área audiovisual eram acompanhados por atividades pedagógicas. Unidades de todo país promoviam sessões acompanhadas de palestras, debates cursos com críticos para aproximar o público de quem fazia ou entendia de cinema.

Entre os filmes escolhidos, destacavam-se títulos com temas históricos, políticos, sociais e culturais para diferentes faixas etárias. Assim, jovens e adultos interagiam com os filmes, aprendiam com o cinema e ampliavam o conhecimento sobre diversos assuntos em Cineclubes realizados pelo Sesc.

A partir da década de 1980, o Sesc lançou o projeto Filmoteca em 17 estados. Seu objetivo era formar públicos para o cinema nacional com a projeção de curtas e longas-metragens filmados em películas de 16mm. Nesta época, o Sesc não só promovia sessões, como também disponibilizava os filmes para locações. Ao todo a Filmoteca exibiu 505 filmes para cerca de 210 mil pessoas.

Em diversas unidades, o Sesc promovia palestras com críticos e cineastas após as sessões e promoveu mostras sobre o Cinema Novo e sobre o cineasta Glauber Rocha. Entre os filmes exibidos, destacaram-se: “Rio 40°”, “Terra em Transe”, “Cinco Vezes Favela” e “Deus e o Diabo na Terra do Sol”. Ambas contaram ainda com um grupo de estudos sobre o desenvolvimento do cinema nacional.

Desde então, o Sesc continua a investir no cinema. A entidade compreende a importância da área e de seus produtos como objetos de descoberta que são capazes de alcançar grandes públicos. Por isso, permite que grandes obras cinematográficas cheguem ao público de menor renda, permitindo vivências múltiplas e estimulando o imaginário da sociedade contemporânea.

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